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sexta-feira, 27 de abril de 2018

Sertaneja Metropolitana


Da metrópole 
sou apenas mais um José
Calos nas mãos ,
 poeira nos bolsos,
saudade no peito
Esperança no novo
 Uma fotografia de lembrança
E muita, muita fé.

Lembranças do sertão,

De papai arando chão,
Sonhando com o cair da chuva
 e o verde da plantação.
E nas esquinas desta tão grande cidade,
 filas e filas pra labutar,
Para ter pão para comer,
 uma cama pra descansar.
Quanto a oferta da dignidade humana,
melhor calar...
Prometi a mamãe voltar logo,
e fazê-la rir com meu retornar.
Acamar o coração
daquela pra quem seria sempre menino,
E reviver com apegos
 as memórias, que trago lá do sertão.
Donde a rede fria aquece,
e o fogão de lenha dá luz
Donde as estrelas e luar são espetáculos,
e a flor do campo seduz
Donde o rio que corre purifica a alma,
e raios de sol são rastros que conduz.
Minhas férias estão chegando,
e no natal vou te visitar.
E dos amigos, amores, pais queridos e meu sertão
Guardareis as lembranças que nunca hão de apagar.



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