https://www.youtube.com/watch?v=fccl-iZ75RY&feature=youtu.be
PRODUÇÃO: Ricardo Mendes
OAB Barra da Tijuca RJ 30 de maio de 2018
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sábado, 30 de junho de 2018
sexta-feira, 29 de junho de 2018
O HOMEM DO PODER...
Tem a ânsia do poder
Seja cultural,
por dominação ou por prazer
por dominação ou por prazer
Atropela as mais duras paredes
Sem para para pensar,
Que o mais fraco
poderá sequer sobreviver
poderá sequer sobreviver
Com o rabisco da rubrica
intensifica a dor
intensifica a dor
Finge mazelas desconhecer
O que sua concordância pode conter
Se refestela em cifrões
Ao adquirir a pujança
De coroar e de destronar.
De coroar e de destronar.
Se isenta do medo,
Brinda sob bajulações e segredos
Brinda sob bajulações e segredos
E a dor alheia não lhe abate.
E tudo que lhe importa
é mostrar soberania
E a vaidade de brincar de Deus
Por vários, e vários dias.
Notas frias lhe permite
Ir além do seu além
Muni-se de coragem
Abraça a crueldade
E na certeza da impunidade
Dá aos desvios seu amém
E na certeza da impunidade
Dá aos desvios seu amém
Quer ali permanecer.
Sem muito esforço fazer,
E os sabores do conforto.
A todo custo manter
A todo custo manter
A vaidade de comando e de veto
O artificio de mandar seguir ou de deter.
Tal domínio, só abandonará
Se para felicidade do povo
A morte lhe acometer
Se para felicidade do povo
A morte lhe acometer
O homem do poder
Cercado da certeza
De que nada lhe detêm
De que o trafico da influencia
é sua riqueza e seu maior bem,
é sua riqueza e seu maior bem,
Esconde e isenta
Os corruptos de outrora
Mas amigos de toda hora
E continuam jogando com o povo
E os fazendo refém
Os corruptos de outrora
Mas amigos de toda hora
E continuam jogando com o povo
E os fazendo refém
Se por descuido ou vaidades
Em pegadas mal camufladas
Os rastros virem a surgir
Se o calos forem rasgados
Com rastros de sangue marcado
É a hora que o homem chora
Mas não chora arrependido,
pelos passos mal dados
Mas porque clamor, lágrima e dor
São atos unem povos
Pois a lamentação comove
E um pedido de perdão
Proporciona ao pedinte
A imagem da bondade
De talvez bom cidadão
De talvez bom cidadão
O homem é fingidor
O do poder é melhor ator
Finge bem, para se dar bem
Finge na alegria e na dor,
Seja em Paris
Nas laranjeiras
No congresso ou na Papuda
No restaurante chic,
Ou comendo pastel de feira.
O homem no poder,
Finge bem , para se dar bem
Finge tão bem
Que quando quer ir além
Acha que só ele existe
Capricha no espetáculo
que o mundo inteiro assiste
que o mundo inteiro assiste
E esquece que o espectador é alguém
Que ainda resiste
(Val Mello)
PRIDE
no ódio que faz a guerra
na ignorância que oprime
Não há Deus de desamor
com um rosário que chicoteia
Há humano que descrimine
Colorido não destrói
transvestido não corrompe
só dejetos de frases feitas
sob jugos de um pecado
entre credos embutidos
refuta e desumaniza
Nas tristezas não há cor.
só se ama o que acredita
o direito de amar
é como o direito à vida.
Ser capaz de ser quem é
sem vergonhas ou culto à dor
sem vitrines sociais
sem opniões morais
tudo é muito alem de ser.
Orgulho LGBT
Val Mello
segunda-feira, 25 de junho de 2018
INÉFÁVEL
Sou fera, sou vida, sou Deusa sofrida
Sou fibra sou arte, sou tudo sou parte.
Sem credo ou descrença, sou luta presença.
Sou a terra, sou a água, sou o culto da alma.
Nudez sem a maldade, vontades latentes
Desejos ocultos, paixões intocáveis
Entregue a uma Deus, que guardo e que prezo
Que canto que rogo, chamado universo
Sem céu sem inferno, sem juras de eterno
Nem ódios de Satanás
Desejos ocultos, paixões intocáveis
Entregue a uma Deus, que guardo e que prezo
Que canto que rogo, chamado universo
Sem céu sem inferno, sem juras de eterno
Nem ódios de Satanás
Eu sou livre das matas, sem ouro nem prata
Rainha em terra e borboleta no céu
Sou fases da lua, sou minha não sua
Sou verbo e carne, sou expressão da fé
Sou Vênus sou Marte
Sou cria, sou crua
Rainha em terra e borboleta no céu
Sou fases da lua, sou minha não sua
Sou verbo e carne, sou expressão da fé
Sou Vênus sou Marte
Sou cria, sou crua
Sou um santuário
Prazer..
...Mulher!
Prazer..
...Mulher!
( Val Mello )
terça-feira, 19 de junho de 2018
DAS PROFANEZAS QUE ME REVELA.
Ah que diga que minha arte é profana,mas não consigo admitir o discurso de ódio, sem gritar, sem criar,sem me fazer ressurgir nas minhas estranha palavras
É tanto falso moralismo, desejos encubados,atos escondidos, ideais falsificados, atrás de uma religião ou uma pseudo moral. A internet é o mundo da minha inspiração, perde apenas para as famílias, aquela bem pertinho da gente na versão da hipocrisia. Mulher casada com homem pra esconder lesbianismo, homem casado com mulher lutando contra o desejo de "morder as fronhas", como diz no popular.
-Ai menina... mas que vergonha , não fale assim dos seus! Religiosos e fervoroso, vestidos de homens de Deus. E isso é só aperitivo, das novelas familiares, pois tem primas pegam os casados, irmã comendo o cunhado, vai que é presente de Deus. O filho o marido assume, mas só o vizinho sabe, que tia da ave-maria, que reza um rosário por dia, tem na conta os mistérios, com segredos entre pernas, só é pecado se for descoberto, tipo filha da vizinha, que engravidou do padeiro.
Posam os puros de putaria imaculada, a abominando o aborto que ao longe ouviu falar, mas não conta quantos fetos mandou embora com as garrafadas da dinda do Nordeste
Gosto do parente viado, e gosto de falar a palavra "viado" porque assim o sinto mais proximo, parente de verdade, se disfarça com uma bíblia engana toda família, mas gosta mesmo de um pornozinho com menores no final da tarde, gozo no por sol deve ser mais poético, ou então Deus está tirando um cochilo a essa hora e não vai punir ninguém.
Ja fui chamada de louca, puta, profana, só porque defendo o prazer de falar e fazer o que deseja, ja fui até prostituta, lá na Barra da Tijuca, eu só era a única que não sabia trabalhava lá DIGNAMENTE- assuntos de família reunida no churrasco de domingo, faz parte...
Para outros, vou para o inferno, missa no domingo em pleno dia de descanso, tô fora. Eu não sei rezar, mas juro que tentei aprender, afinal pra transar a gente aprende tudo, e o padre gostava de reza
É tanto moralismo disfarçado e certamente minha família não é a única, cheinha de enrustido
propalando moral e os bons costumes passado é um verdeiro pasto de estrume emanados feito gados na religião como tábua de salvação, se viado e sapatão é coisa do cão o universo canino tá bem servido. Ah, não posso esquecer que outro rótulo de atribuição dos pur(t)os é diminuir a imagens de artistas, revolucionário ou qualquer um de pensamento contrário desconfio que haja fome de sangue, busca por brigas, mas que fique bem claro que falo dos meus, e de mim e dos desfaces de fé e amor.
E simplesmente limitar a opinar que minha arte é um escândalo sem fim apocalipse em deve fome de gozo, simples faça sexo sem obrigação vá aprender, vá entender, vá perdoar, permita o amor e amar sem temer ,
Seja livre como eu,
A la' Nelson Rodrigues de viver.
(Val Mello)
quinta-feira, 14 de junho de 2018
MACHISMO MATA
Espetada
Nua,
Nua,
Retalhada,
Vendida,
Entregue as feridas,
Entregue as feridas,
De bandeja, servida,
Depois vomitada e cuspida...
...É assim que me sinto
cada vez que a tal Moralidade dita
o que deve ser feito ao meu corpo.
cada vez que a tal Moralidade dita
o que deve ser feito ao meu corpo.
É assim que me sinto
em minha prisão ...
em minha prisão ...
Humilhada demais pra denunciar
Machucada demais pra reagir
E pobre demais para partir.
O machismo é um problema Social
E nao é restrito só ao homem.
Não se trata de batom vermelho
Nem do decote ou da saia curta.
A realidade é injusta
Sao anos de briga ,
São anos difíceis,
são anos de luta.
A inquisição é disfarçada
Mulher continua sendo queimada
Mas ao invés de ser chamada de bruxa
A sociedade se moderniza e a chama de puta.
(Val Mello)
quarta-feira, 13 de junho de 2018
PAPEL EM BRANCO
O branco do papel sempre me assusta...
A sombra, o rabiscado,
o já escrito o editado.
A pintura, a rasura
Nada assusta mais do que o branco do papel.
A sombra por traz da luz ,
É só a imperfeição desajeitada
de uma revelação.
O branco do papel me assusta,
Por que é nele que está a descoberta
A evolução, o passo seguinte,
A loucura e a razão,
O próximo projeto ,
Os sonhos, a ilusão o futuro
O tamanho infinito da imaginação.
O branco do papel me assusta
Me da a paz infernal
Porque o inferno e o paraíso
É o branco do papel mais bonito
Onde sobrevive o dom da criação
( Val Mello)
O MAL HUMOR
Jaz aí o moribundo,
cuja face endureceu
zigomáticos em greve
linda curva padeceu
Onde mora o sorriso?
Desse semblante gelado,
Um defunto frio e vivo
respira, e pira velado.
incomoda e não faz falta
eis aqui o mal humorado
o plágio da velha hiena
Que resmunga se cessar
feridas"oh ceus, oh vida"
sem agenda pra sorrir
não sentir cocegas na alma
é morrer a todo instante
(Val Mello
segunda-feira, 11 de junho de 2018
Caminho cheio.
de amigos,
e que ao menos um fique contigo.
Cheio de amores...
que não causem muitas dores
Cheio de magia...
com despertadores de realidades
e muitos minutos de fantasias.
Cheio de realizações...
mínimas frustrações,
para que ganhe sabedoria.
Cheio de festas...
e que em algumas falte o som do Dj
para que a voz de ser ao lado ecoe
Cheio de dinheiro,
Mas com dívida pequenina
para lembrar os compromissos
Cheio de dança...
mas com um dançarino aprendiz,
para lembrar o valor da paciência.
Cheio de flores...
com alguns galhos ressecados,
para saber que podas são importantes
Cheio de alimento,
mas com lembranças de quem não come
para que lembres a necessidade de dividir.
Cheio de paz ,
mas sem mas...
porque ela
Ah ela...nos faz viver em abundância.
Paz na alma,
na vida , no lar
Estejas em qualquer lugar.
E que a tua amiga de todo dia
Seja sempre a poesia
pra chorar e pra sorrir
pra fazer lembrar
Que nada é mais perfeito que sonhos
A não ser, realizá-los
💛💛💛
Val Mello
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