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quinta-feira, 13 de julho de 2017

RIO AFOGADO



Ser humano  ambicioso, disfarçado de gestor
És  feitor dos açoites,ao povo que confiou
Reinventa a audácia de mandatário, se faz manda dor
Governa povo,  terra, rios, Rio e otários
Impressão de altas patentes, só afana o alheio
Os desejos mais imundos nos leva fundo
Compra, paga, joia rara. Só propina
Achata  povos em formas desumanas
Brinca, usurpa antes depois durante
Remonta covardia e a forma de matar.
A cidade  perdida, sucateada ferida
Longe das maravilha dos postais
Gente com medo de ir e de   vir
O pôr do  arpoador sem atenções abissais
Vejo olhares  no Sol, na carteira e na pista.
E ao convite não me arrisco
Reflito, repenso e hesito
Negocio e fico em cas
A temer o que me espera
Dou  de volta o que recebo
O medo, a insegurança e desamor
Roubam  os dólares e paz
Levam  sossego,  esperança e algo mais.
As batidas do coração se aceleram pelo pânico
Das notícias só conforto
Roubo, mensalão, já não seis mais contar...
A conta inteira quem paga é minha carteira?

Oh governo desgovernado de um rio já afogado

terça-feira, 23 de maio de 2017

Sim...Céu de Brasília!




Sim,
sou o azul da nuvem pesada
quão breve regará teu solo.

Sim ,
sou teu céu mais próximo,
neste território plano,
mais próximo não há.

Sim,
sou um azul dos  anjos mal 
que governam meu chão.

 Sim,
 sou o mais azul da  pátria,
Estou sempre aqui,
 para de vez em quando,
Te trazer à lembrança da clareza 
e da serenidade merecida.
 


Sim,
minhas nuvens estão mais próximas do H
Deste homem como centro do universo
Que nas curvas de Niemayer ganhou vida,
Ganhou poder e hoje tiram o poder,
 de novamente poder sorrir.

Sim,
 sou céu mais azul que existe
 tanto quanto azul  do mar que não possuo.
Resultado de imagem para passaro que inspirou brasilia

Sim, 
sou o azul que abençoa o Luxor 
e todo sonho faraônico,
Na mensagem de esperança e a paz à humanidade
No simbolismo que perpetua em seu vôo sobre a Terra, 
Revelando facetas enigmáticas.


Sou azul que poucos admiram;
Sou o céu de brigadeiro 
que a nação pouco aprecia.
Tudo  embaixo é tão cinza
Tudo embaixo é tão sujo
Tudo ja é tão purgado ...

Sou o céu que o jornal não menciona,
Pois roubou também a atenção
Em meu nome roubam respeito
Embaixo de mim me roubam a nação.

Sou o mais belo firmamento do Brasil .
Sou o eu quem ilumino o centro das decisões
que calejam e maltrata todo o povo.
Sou tão lindo, tão poético precioso
 tão próximo e de nuvens tão baixinhas
mas não há olhos pra mim.

A sujeira meio as duas bacias é tão sem cor
Que meu azul já não é visto com amor



Valdene Melo
22/05/2016




sexta-feira, 31 de março de 2017

SONHEI


Fecham-se as cortinas
As luzes se apagam
O espetáculo acabou

E na sobra  do  silêncio 
a lembrança rebobina
a vontade dividida.

Adeus protagonizado
no afago  dos  cabelo, 
nos suores entre os pelos

Telefone que não toca
uma fala ele que não fala
me diz "deixe seu recado"

Um agudo que não ouço
um grave, que agrava ouvir
jaz um coração zumbi

Eu não tenho  seu  retrato,  
nem avisos sobre ti
só ventos  emoldurados

O sono chegou  ao fim
devaneios surreais
acordei refém de mim

Se o mundo findar agora
levaria pra outra vida
tua imagem de outrora

Os milennium numa noite, 
na sobra flores  e frutos .
me colhi em tua cama 

foram braços de  cobertor
deu seis horas da manhã
novo dia começou!

11/03/2017

(Valdene Mello)



ORGULHO: VALA ABERTA



Nossos dias,
cada dia mais difíceis,
Nossa dor
uma dor que não se acaba

Falta amor, falta brilho e lampejos
são dois corações sem cores
dois amores sem os beijos

A  saudade já não dói
nada mais nos faz brigar
tudo é lento ou inamovível

Por orgulho o quero perto
São dois débeis corações,
com truques que não dão certo

Na orgulhosa resistência
sobra  ao reles desamor 
uma vala sem afeto.


23/12/2016
(Valdene Mello)

quarta-feira, 29 de março de 2017

REVISTA POESIA EDIÇÃO 2017 / TEMA :MEIO AMBIENTE


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Lançamento da 2017 da edição da  Poesia RevistaEditora Gisele Lemos chancela bolgtok, Portugal.


  Nosso país é rico em diversidade, repleto de pessoas cultas que valorizam as parcerias culturais e o

nosso tema, dessa. Edição Poesia Legal Revista, foi sobre meio ambiente.

Aproveitando as pesquisas realizadas, que indicam a poesia como o gênero mais lido, entre os jovens e

adolescentes a partir de 11 anos de idade.
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Lancamento desta edição aconteceu dia 28 de março em Ipanema, Rio de Janeiro. A ilustração da capa da Poesia Revista traz o simbolo da arara azul em representação à natureza e a imagem de todos os coautores da revista.




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Parabéns a todas pela inspiração de compor!!!

segunda-feira, 20 de março de 2017

ASSINADO : PLANETA



Eu sou o calor abrasante que te toca;
Não é que quero te escaldar, mas porque clamo por sua atenção, para dizer que posso ser brando.

Eu sou a geleira solitária, Que se derrete em teu mar,
não para transbordar nas areias de suas praias,
mas porque já não tenho forças para me suportar, 
me sinto fraca e me derreto, 
e em águas salgadas me
transformo feito lágrimas de dor, 
e em meu choro desejo não ser um passado derretido

Sou um rio que um dia existiu,
Filho de outro que já não corre para abraçar o Oceano,
não é que sejam inimigos, 
mas o contato já foi desviado e transposições os sufocaram,
assorearam minhas margens,
queimaram meus vizinhos verdes,
e meus amigos que voavam, migraram ao Sul, 
outros correram para montanha, 
meu curso foi interrompido, 
já não sei meu nome;
Se me chamo Congo ou se o apelido é Chico, 
se me chamam Negro ou se gostava de Missipi,
se Araguaia é meu sobrenome, 
se minha mãe era Amazonas 
ou se meu pai se chamava Nilo, já
não sei quem fui, sou ou serei...

Sou o ar que pesa teus pulmões;
Já não te relaxo nem oxigeno seu cérebro, 
mas cheguei a ti cansado, 
pois era tanto trânsito, que não te alcancei.
Havia tanta fumaça
que te perdi e no meio das cinzas, 
e do chorume dos lixões,
cheguei sujo
ao teu encontro.

Ainda sou o papel em branco que sobrou;
Que depois de tantos anos sendo filtro do teu ar, 
sendo sombra e descanso para tuas trovas,
ainda lembro o grito de dor que o corte do motosserra calou.

Ainda sou o céu que te olha;
Mesmo sem você ter tempo para me contemplar, 
sigo firme na esperança, de estar belo e arrumado pra ti

Sou o anônimo da tua poesia, 
que embeleza os teus dias, 
que refresca sua sede, 
que aquece tuas manhãs, 
te refrigera o calor.
É, Não sei até quando, mas seu, ainda SOU.

Ass: Planeta

quinta-feira, 16 de março de 2017

DECISÃO


Decidi mudar de vida;
E dizer que mudei pra nunca mais mudar
Ou pra nunca mais lembrar
Ou pra nunca mais chorar.
E se a vida me deixou  fria
E se a distancia de ti me de deixou  longe de mim
Já não sei  explicar
Não  há mais o  que chorar,
Não  há mais o que buscar,
Não  há mais porque esperar.
E em cada lembrança ja quase esquecida
Lembro que esqueço  de mudar  de vida.
E ainda encontro tua alma perdida
na mesma rua;
na mesma pra, nos mesmo passeios vespertinos.
E todo grande problema vira nada;
E todas as responsabilidades são esquecidas. 
Volto para Terra!
Porque a decisão é mudar de vida
E comecei a fazer isso quando  parti
E vendo  teus olhos mergulhados em lágrimas , eu sumi
Na curva daquela estrada.

quarta-feira, 15 de março de 2017

SENTIDOS



 sonhos, 
 caminhos;
No espelho do rosto
fraqueza em sorrir 
chorar
sentir 

 perdida em mim
mergulho em me amar
sou boca em silencio
de olhos cerrados
que grita pra dentro
do inferno em paz




(Valdene Mello)