Nascemos com membros direitos e esquerdos
Seremos canhotos ou destros,
E muito raramente ambidestro.
Mas como deixar de ser mal?
Extremista, individualista, passional?
De ser induzido e zumbizado
Preciso da cura de mim
Antes que meu fanatismo
Seja meu algoz
E eu um cego fiel.
Que o transe de minha cólera,
Não me torne um caçador
Nem um catequizador
Das opiniões que me diferem.
Se eras turvas se anunciam
E se angustias passo a sentir
Quero gritar poesias
Pra diminuir o pavor que esta porvir
Isso, se não me calarem.
Se minha voz não abafarem
Pois sou só uma artista que clama
Que pede explicação e que duvida
Que liberta a alma e cura feridas
Nas praças que me aprisionam
Sob açoite da burguesia
Que apenas me ver atrevida.
E eu sendo minoria
Que esbravejo clamando o verbo amar
Que eu não me adeque ou me extinga
Se no acaso da vida
Ser direito ou ser esquerdo
Se traduza em odiar
Val Mello
Poema Baseado em um texto de Julyano Ode
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quinta-feira, 11 de outubro de 2018
terça-feira, 2 de outubro de 2018
SABEDORIA NAS ASAS
FOTO: Wander Rocha |
"O Ponto branco que realça o azul
A liberdade que rasga o vento
E esperança de ir além
A leveza de um movimento
A sintonia de terra e ar
A combinação entre o ceu o mar
A aquarela equilibrada
Com as nuances da beleza
A seducao eternizada
No vôo dos passaros
No encanto da natureza. "
(Val Mello)
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