POLAROID
Saudades perturbadoras,
Que um artista emoldurou,
Representando o amor ,
Em imagem conservada.
Figura que dói na alma,
De quem só ouviu falar,
Mas ao dono da saudade
É um bálsamo que acalma.
A aquarela nos olhos,
Distingue luzes e cor.
E até uma céu de esplendor,
Se encontra sibliminado.
Feito um alívio pra dor,
Dessa saudade danada,
Trago na mente a lembrança
E uma foto emoldurada.
Sem medo ou superstição
Canto o mato em meu consolo,
Canto de alegrias e choros
Poemizando o sertão.
Cai a tarde e canto a lua,
Referencio a fotografia
O que pra muitos é agonia,
Pra mim é beleza crua.
Val Mello
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