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sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

METAMORFOSE DA TERRA.

Foto: Acrísio Oliveira


Debaixo  desse pano  de fundo
De lonas azuis e molduras  esverdeadas
Posso sentir qão pesado é uma tromba d’agua
Mas, mais ainda quão resistente é a terra
E como  possível é,  o  equilíbrio
Das águas que correm devagar
Que serenam um olhar
E encontro  a  certa clareza
Que forte não é uma corrente
Que tudo leva pela frente
Mas sim a resiliência do chão
A paciência em resistir
O dom de se transformar
Na paz que quero  sentir

(Val Mello)

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