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quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O POEMA ETERNIZADO

Faço poemas com as pedras que tu me atira.
Recrio a arte onde tu gritas que não faço parte
Reinvento a ordem,
Onde teu ódio se faz estandarte .
E vomito seu veneno em poesia,
Com graça, com versos com classe.
Porque no poema moram as dores,
Despejam-se os anseios
Nascem, morrem e renascem novos amores
Curam-se feridas,
Travam-se batalhas,
Determina-se a existência ou não de uma nova vida.
O poema resiste,
E a resistência é minha luta
Que tira da vida o luto
Que lapida as palavras mais brutas
Que te devolve em versos
Os pensamentos eternizados

(Val Mello)

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