METAMORFOSE DA TERRA.

Foto: Acrísio Oliveira Debaixo desse pano de fundo De lonas azuis e molduras esverdeadas Posso sentir qão pesado é uma tromba d’agua Mas, mais ainda quão resistente é a terra E como possível é, o equilíbrio Das águas que correm devagar Que serenam um olhar E encontro a certa clareza Que forte não é uma corrente Que tudo leva pela frente Mas sim a resiliência do chão A paciência em resistir O dom de se transformar Na paz que quero sentir (Val Mello)