DEPRESSÃO


Há uma infelicidade constante
Um desprezo por graças da vida,
Uma solidão incontida
E um desejo de banhar a alma
Com as mesmas lágrimas
Que não se sabe d'onde brotam.

Fugir dos sentimentos de culpa
Do estanho em um corpo conhecido
Dos medos de repente sentidos,
Do pessimismo viciante

Fugindo com um riso forçado
Dos julgamentos reprovados
Ou de quem manda buscar uma fé.

E tudo NÃO  é  frescura
Não diga que é  loucura
Quem com olhos marejados
Só deseja um cafuné
Um apoio
Uma dose de alegria
Mil litros de compressão
Fazendo afastar das drogas
Isolamentos e suicídios.
Isso tudo não é  chantagem
É  o monstro da DEPRESSÃO.

(Val Mello)

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