SILÊNCIOS PARALELOS

De que valem as armaduras
Se a alma já estar atingida
Por palavras metralhada
Por frustração engolidas

O falar engasga o choro
E o soluço fica pra outra hora.

Seguindo uma direção,
Com um rumo talvez sem norte,
Ouvir talvez um "boa sorte"
Não afaga, mas revela.

E quando se grita os  silêncios
Encontra-se ali as respostas.
Pronto! Foi-se o pranto,
Armaduras recompostas
Paralelos a moverem-se
Nem sempre na mesma direção

Val Mello

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