ARQUÉTIPO

ARQUÉTIPO
Para não perder o ponto,
Nem o compasso da dança
Me tranço por entre linhas
Que o destino costurou.

A música vem como cura,
Fechando assim os buracos.
Restaurando o pano da vida,
E até  da lembrança ferida,
Tecem  fios de emoção.

Na tela de um morim
Ou na maciez do cetim
Exposta, nua e calma.
Bordando as realidades
Pintando com poesias
Retalhos soltos da alma.


Val Mello

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