AMPULHETA




Sob o fado do tic-tac
Sob infinita ansiedade
Olhos atentos aos segundos
Na rotação dos ponteiros
Com sinais de eternidades

Preso à necessidade
Do toque, do encontro, do cheiro ,
O tempo vira um mártir
Dos relativos minutos,
Teimosos a estacionar.

Noites longas de espera
manhã de preparação
Sonho acordado com o abraço
De dezessete horas ou mais.

Val Mello

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