que desobedecem meus instintos
Aqueles que libertam
Ao simples sussurro de tua voz
Nem precisamos esta a sóis
Ou debaixo dos lençóis
Para que líquidos quentes escorram
Desejando afogar-se nos seus
Acompanhada de sons autorais
únicos, específicos, sensoriais
Cada um com seu jeitinho
Entre as manha e artimanhas
Há sempre um que mais arranha
E outro que geme mais.
Libertinos em suas overdoses de ardores
Desistindo da desardênciar
Realizando-se sozinho
Ou a dois ou a três
Ou muitos de uma só vez
Sem amarras racionais
Feito tantos animais
Dando adeus a tal razão
Há suores que escorrem
só no furor do pensar
Labaredas em genitálias
Dispensam argumentação
E só se apaga tais incêndios
Sob banhos mornos do cio .
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