GUARDIÃ DOS VAZIOS

Carnes abertas e em cortes
Muros barreiras e pontes sem suporte
Calos cansando a alma
Almas calando a morte
Sonhos desassistidos
Muito esforço e pouca sorte
Retalhos de mil paixões
Viagens sem um transporte

Com certezas por um fio
Mergulhei em correntezas
Dos amores quem me afundaram
E dos desejos inundados
Vi este mar virar rio
Sem topar os desafios
De correr pra novos mares
Por medo ou por receio
Me guardo e me resguardo
Em meus tanques vazios.

Val Mello
 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

FALÉSIAS

REVISTA POESIA EDIÇÃO 2017 / TEMA :MEIO AMBIENTE

REMENDOS