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Mostrando postagens de maio, 2018

NUANCES

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Ao amor  todos gritam oníssonos em preces, em poesias um pedido, um clamor Tem gente bota cor até em amores desbotados  Preto e branco Colorido  Amarelo incolor Ela e ele Ele e ele Ela e ela De que impota o êla ? se essencial é o elo Elo de carinho  respeito prazer  direito Sem  regras sociais Nem punições Nem segredos Amar somento amar sem grilos sem medos Sem se impor ao  pudor   Sem  contribuir com a dor   sempre de dentro fora  sem esmolar a paixão sem vigorar solidão Sem hora exata, sem ser perfeito Com basta às regras jamais ser  metade ser sempre inteiro Sem disciplinas para amar Vivendo cada de emoção Porque linguagem do peito Só possível ser lidar Por aquele que a todo amor Aprender a respeitar Val Mello 17 de maio dia Internacional contra a Homofobia. Viva a diversidade Viva o amor Viva o respeito Viva a paz.

E DE REPENTE...

E de repente tudo é sol  E de repente tudo é facil  E de repente tudo surge  E de repente  nada me impede  E de repente amo demais  E de repente nao amo mais  E de repente quero muuito  E de repente ja esqueci E de repente sou outra pessoa  E de repente me desconheço  E de repente já não choro E de repente só choro  E de repente  tão de repente  tudo acontece  MAS SERÁ QUE FOI TÃO DE REPENTE ASSIM? (Val Mello)

SOU VENTO

Não quero solidão com vista para o mar; Não tenho vocação para estacionar; E me desculpe de dancei carimbó, xaxado ou maracatu E se pisei no teu pé, na valsa de um quadrado perfeito. Ou se dancei sozinha, feito bêbada na madrugada. Não quero solidão com vista para o mar Em nem um dote para receber Quero banho de chuva Pra me molhar de corpo alma, roupa e me lava de prazer Não quero solidão com vista para o mar Eu quero é cara no sol Eu quero um tom brozeado Eu quero areia no  pé eu quero corpo suado Não quero solidão com vista para o mar Eu quero é mar de sorrisos Com correntezas de amor Eu quero nascer de sol Eu quero tardes com cor Não quero solidão com vista para o mar Eu nasci pra ser a ilha, que a corrente vem lavar Eu nasci pra ser vento que muda o balanço das ondas Que carrega as folhas caídas Que obriga a mudar a posição das velas Eu quero ser vento de liberdade Que ...

VERSOS INVERSOS

Versos lindos, lindos versos Tantos versos eu citei Fiz meu  mundo um reverso, De tanto que revirastes meu universo Em teu inverso me inspirei. Me dei, me  entreguei em caneta e papel me amarrei Ao meus versos fui fiel E amei  um amor  cruel. E se olho meu universo do avesso Vejo no  inverso dos meus verso Um mundo  que só  eu vi, só eu sei Na ilusão e no incerto em tais versos me segurei E me encontro em reversos Das rimas que recitei. Val Mello

O POETA DE BARBA

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epiderme inaccessível pele entregue em cada página um poema como rótulo em emoção descoberta.  um soneto em cada drama,  camuflagem metrificada   lentes de mar aberto olhar perdido no amar na compreensão da leitura escorre nos fios da barba a mão querendo calar a boca que conta o onírico. Não há meios para vê a tremura dos teus lábios escondido em capilares poema que anda e pensa Hermeticamente eu descrevo, a confusão do teu eu atrás da barba mal feita do fios já branqueados a noiva que tira teu véu vendo a face do poeta na mágica transformação é o assustador  papel Val Mello