A CURVA
Teu riso alimenta o risco
de me encontrar perdido
nas curvas da tua face
Me visto das gargalhadas
que cantam nos meus silêncios
toda vez que não te vejo
Tu visitas meus sonhos não dormidos
Te encontro num abraço esquecido
deixado no travesseiro
Não sei se é uma porteira aberta
para um céu pintado de estrelas
Mas sei que cavalgo na imensidão dos lençóis
no rastreio dos teus aromas
perdido na constelação
Seque meu olhar teimoso
que nada em corrrentezes distintas
que confunde os pensamentos
e trava batalhas com a dor
De ti e a ti desejo o amor
que trança meu coração espinhado
sobrevivendo entre fiapos de alegria
e entre os recortes do tempo
Do teu riso, ainda me alimento
e me arrisco me perder
nas curvas de tua face.
e me arrisco me perder
nas curvas de tua face.
V.Mll🌵
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