MOLDURA DIVINA
nos teto de espelhos
descansa a brancura
e as curvas da devoção
mármore escupido
encanto despido
derme emoldurada
Lençóis amarelados
vira seda em fina estampa
a guaradar um templo nu
Carne tênue e sagrada
dentro de um abraço quente
velo o sono da deusa ardente
no frio da madrugada.
(Val Mello)
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