SOLIDÕES




Tanta gente que se olhava e não se via,
Tantos passos apressados sem destino,
Palavras que maldiziam ou bendiziam
Refrões que se cantava sem dizer nada.
Parado para ouvir os muitos,
Que pouco ou nada se escutavam,
Deparado a solidões universais,
Daqueles que precisam falar,
Daqueles que querem se dar,
Daqueles que se resguardam em silêncios colossais,
Querendo, mas sem saber o que dizer
Diante dos solitários que falam demais.

(Val Mello)

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