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Mostrando postagens de março, 2017

SONHEI

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Fecham-se as cortinas As luzes se apagam O espetáculo acabou E na sobra  do  silêncio  a lembrança rebobina a vontade dividida. Adeus protagonizado no afago  dos  cabelo,  nos suores entre os pelos Telefone que não toca uma fala ele que não fala me diz "deixe seu recado" Um agudo que não ouço um grave, que agrava ouvir jaz um coração zumbi Eu não tenho  seu  retrato,   nem avisos sobre ti só ventos  emoldurados O sono chegou  ao fim devaneios surreais acordei refém de mim Se o mundo findar agora levaria pra outra vida tua imagem de outrora Os milennium numa noite,  na sobra flores  e frutos . me colhi em tua cama  foram braços de  cobertor deu seis horas da manhã novo dia começou! 11/03/2017 (Valdene Mello)

ORGULHO: VALA ABERTA

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Nossos dias, cada dia mais difíceis, Nossa dor uma dor que não se acaba Falta amor, falta brilho e lampejos são dois corações sem cores dois amores sem os beijos A  saudade já não dói nada mais nos faz brigar tudo é lento ou inamovível Por orgulho o quero perto São dois débeis corações, com truques que não dão certo Na orgulhosa resistência sobra  ao reles desamor  uma vala sem afeto. 23/12/2016 (Valdene Mello)

REVISTA POESIA EDIÇÃO 2017 / TEMA :MEIO AMBIENTE

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Lançamento da 2017 da edição da  Poesia  Revista Editora Gisele Lemos chancela bolgtok, Portugal.    Nosso país é rico em diversidade, repleto de pessoas cultas que valorizam as parcerias culturais e o nosso tema, dessa. Edição Poesia Legal Revista, foi sobre meio ambiente. Aproveitando as pesquisas realizadas, que indicam a poesia como o gênero mais lido, entre os jovens e adolescentes a partir de 11 anos de idade . Lancamento desta edição aconteceu dia 28 de março em Ipanema, Rio de Janeiro. A ilustração da capa da Poesia Revista traz o simbolo da arara azul em representação à natureza e a imagem de todos os coautores da revista.   Parabéns a todas pela inspiração de compor!!!

ASSINADO : PLANETA

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Eu sou o calor abrasante que te toca; Não é que quero te escaldar, mas porque clamo por sua atenção, para dizer que posso ser  brando. Eu sou a geleira solitária,  Que se derrete em teu mar, não para transbordar nas areias de suas praias, mas porque já não  tenho forças para me suportar,   me sinto fraca e me derreto,  e em águas salgadas me transformo feito lágrimas de dor,   e em meu choro desejo não ser um passado derretido Sou um rio que um dia existiu, Filho de outro que já não corre para abraçar o Oceano, não é que sejam inimigos,  mas o  contato já foi desviado e transposições os sufocaram, assorearam minhas margens, queimaram meus vizinhos verdes, e meus amigos que voavam, migraram ao Sul,  outros  correram para montanha,  meu curso foi interrompido,  já não sei meu nome; Se me chamo Congo ou se o apelido é Chico,  se me chamam Negro ou se gostava de Missipi, se Araguaia é meu sobrenome,...

DECISÃO

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Decidi mudar de vida; E dizer que mudei pra nunca mais mudar Ou pra nunca mais lembrar Ou pra nunca mais chorar. E se a vida me deixou  fria E se a distancia de ti me de deixou  longe de mim Já não sei  explicar Não  há mais o  que chorar, Não  há mais o que buscar, Não  há mais porque esperar. E em cada lembrança ja quase esquecida Lembro que esqueço  de mudar  de vida. E ainda encontro tua alma perdida na mesma rua; na mesma pra, nos mesmo passeios vespertinos. E todo grande problema vira nada; E todas as responsabilidades são esquecidas.  Volto para Terra! Porque a decisão é mudar de vida E comecei a fazer isso quando  parti E vendo  teus olhos mergulhados em lágrimas , eu sumi Na curva daquela estrada.

SENTIDOS

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 sonhos,   caminhos; No espelho do rosto fraqueza em sorrir  chorar sentir   perdida em mim mergulho em me amar sou boca em silencio de olhos cerrados que grita pra dentro do inferno em paz (Valdene Mello)