A frase que na mente repetia Fazia sentir culpa na infância No currículo, anos de terapia... Um gatilho disparado feito bala Na exata palavra imposta À tona o passado atroz de volta , o mesmo que havia feito as malas Por tudo que ela não fez o mundo lhe aponta a culpa E ela ainda se desculpa chora em nome de um querer Sua palavra não vale mais que o assédio alheio E dizem não entender Seus nervos a flor do pano O crime dela foi nascer em um corpo desejado O malfeitor ao seu lado tende não ser "o cruel" tende a até ser "o coitado" Movido pela liberdade que ela tinha de viver. Val Mello