Postagens

Mostrando postagens de abril, 2022

FRAÇÃO DE TEMPO

Imagem
 

ENDEREÇOS

Imagem
 

ALÉM

Ela tem asas de albatroz Sobrevoa os mares sem um tempo de parar Riso raso e sem maldade talvez seja a liberdade que insiste em ser dividida O abre alas de um eterno carnaval Vendaval de alegrias enquanto vida tiver   Definida em sinônimo de imensidão  poesia não a explica  razão não  a compreende   A vida sem fervura não lhe basta Rima rica de um poema sem versos metrificados Pois nela não cabem os limites do mundo Val Mello   (Dedicado à Geisa, no  dia do  seu  aniversário 09/04)

CULPADA I

A frase que na mente repetia Fazia sentir culpa na infância No currículo, anos de terapia... Um gatilho disparado feito bala Na exata palavra imposta À tona o passado atroz de volta , o mesmo que havia feito as malas Por tudo que ela não fez o mundo lhe aponta a culpa E ela ainda se desculpa chora em nome de um querer Sua palavra não vale mais que o assédio alheio E dizem não entender Seus nervos a flor do pano O crime dela foi nascer em um corpo desejado O malfeitor ao seu lado tende não ser "o cruel" tende a até ser "o coitado" Movido pela liberdade que ela tinha de viver. Val Mello